Certa vez tive um professor que me mostrou que a matemática tem coração. Antigamente era penas uma matéria fria, cheia de fórmulas e questões complicadas.
Talvez o coração da matemática fique feliz toda vez que achamos seu X ou tomamos aquela conclusão tão incrível sobre ela que a faz sentir orgulho, provavelmente aquele orgulho de mãe. Ela sabia que você iria conseguir, mesmo se estivesse tendo muitas dificuldades.
Para o professor, a matemática era como uma namorada, ele a amava, gostava de descobrir seus X, Y, Z e todas as letras do alfabeto, mas a parte mais sentimental é quando encontrava o cerne dela, o porque das fórmulas, de onde veio cada pedacinho daquela maravilha. Acho que a sensação era como descobrir o passado daquele "crush", ficar tão íntimo que chega a saber o porque de ser assim, por quais situações ela passou.
Até esse professor aparecer, a matemática era só mais uma matéria que eu deveria estudar e por sempre ser tão exata ela era fria e sem coração, diferente das minhas tão amadas Humanas, que estão sempre mudando, contando vidas, amores, guerras, culturas... Mas agora percebo que ela tem sim sentimentos e se fôssemos comparar com a geografia, história, sociologia... É apenas uma "pessoa" menos confusa, direta.
Obviamente, isso não a torna fácil, mas posso dizer que a entendo um pouco mais agora.
Maria Thereza
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