terça-feira, 31 de maio de 2016

Medo


Medo. Uma palavra que desagrada em um nível extremo a garota. Nunca foi muito boa em demonstrar sentimentos, mas o medo era um sentimento que podia controlar muito bem. Não deixá-lo transparecer virou algo normal.

Porém, desta vez, assumir o medo é algo necessário, sua pouca experiência de vida soa como um alarme quando ela percebe que está deixando seus sentimentos aumentarem com muita facilidade, quando a menina não se importa em se esforçar para ser bem menos fria que o normal, afinal descobriu que o calor também a ajuda. É aí que o medo aparece. Será que está tudo muito descontrolado?
Ela não faz ideia se ele está da mesma maneira.
Medo.
Ela vai ser tão trouxa quanto foi da última vez? Uma voz dentro dela a diz para se controlar
"Você vai dar de cara no chão... De novo" é o que ela diz.
Parte dela quer conversar sobre isso, mas quão estranho seria?
Ela já aprendeu que não se pede sentimentos. É constrangedor.
Medo.
Lá no fundo, ela deseja que ele esteja tão quente quanto ela.
   MT

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça a alegria dessa escritora!
Poste um comentário, mas... tenho algumas regrinhas
*nada de xingamentos
*se for criticar, apenas críticas construtivas
*coloque o link do blog para eu poder te visitar
Arigato